Abstract According to Augé (2012), the subway is essentially a non-place; however, through practices such as reading, its use can be resemanticized to the point of being transformed into a place. Based on this perspective and Roger Chartier’s (1996) and Michel de Certeau’s (1998) notion of reading, this work aims to observe and investigate the extent to which the various projects to encourage reading carried out in the São Paulo - SP metro produce places and non-places. The actions studied here, whether from the public or private sector, were selected because they promote the circulation of books and the practice of reading in this means of transportation. The data was collected through field research, interviews, and a documentary survey, including virtual sources. Based on the theoretical framework and the information analysis, we noticed that only a few of the initiatives actually contribute to creating a place where people can stay and get closer to culture.
Resumen Según Augé (2012), el metro es esencialmente un no-lugar, pero a través de prácticas como la lectura, es posible que su uso se resemantice hasta el punto de transformarse en un lugar. A partir de esta perspectiva y de la noción de lectura de Roger Chartier (1996) y Michel de Certeau (1998), el objetivo de este trabajo es observar e investigar en qué medida los diversos proyectos de incentivo a la lectura realizados en el metro de São Paulo - SP producen lugares y no-lugares. Las acciones aquí estudiadas, ya sean del sector público o privado, fueron seleccionadas porque promueven la circulación de libros y la práctica de la lectura en este medio de transporte. Los datos se recogieron mediante investigación de campo, entrevistas y un estudio documental, incluyendo fuentes virtuales. A partir del marco teórico y del análisis de la información, constatamos que sólo algunas de las iniciativas contribuyen realmente a crear un lugar de permanencia y acercamiento a la cultura.
Resumo Conforme Augé (2012), o metrô é essencialmente um não lugar, contudo, por meio de práticas como as de leitura, é possível que seu uso seja ressemantizado a ponto de ser transformado em um lugar. Partindo dessa perspectiva e da noção de leitura de Roger Chartier (1996) e Michel de Certeau (1998), o objetivo deste trabalho é observar e indagar em que medida os diversos projetos de incentivo à leitura realizados no metrô de São Paulo - SP produzem lugares e não lugares. As ações ora estudadas, sejam do setor público ou privado, foram selecionadas por propagarem a circulação do livro e a prática da leitura nesse meio de transporte. Os dados foram coletados através de pesquisa em campo, entrevistas e por meio de levantamento documental, incluindo em fontes virtuais. A partir do arcabouço teórico e da análise das informações, notamos que apenas algumas das iniciativas de fato contribuem para a criação de um lugar de permanência e aproximação da cultura.